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Coletivo 01 - Linguagem, sentido e figuras do contexto na historicidade de fenômenos comunicacionais

Ana Paula Goulart

(UFRJ)

RESUMO:

Buscaremos incorporar ao viés comunicacional algumas das problematizações da teoria da história, especialmente a tradição que persegue continuidades e descontinuidades de uma história cultural, além das elaborações historiográficas que refletem sobre a linguagem do texto histórico e sua materialização nos meios de comunicação. Se por um lado, considerar diferentes escalas temporais implica observar comparativamente como diferentes meios de comunicação podem ser tomados como “fonte”, a discussão historiográfica destacou uma certa qualidade performativa do texto histórico que conduz a reflexões discursivas e comunicacionais. Neste sentido se torna central para o argumento do artigo questionar o conceito de contexto, pois tal conceito, se compreendido de forma automática, impõe uma qualidade referencial ao texto histórico que oculta, justamente, seus aspectos discursivos e comunicacionais. Se os meios de comunicação se configuram como “fundo” para a história cultural, sugerimos que sua percepção como “figura” poderá enriquecer sua história. Para tanto se faz necessário lembrar alguns conceitos da teoria da linguagem – polifonia e dialogismo, função poética e performatividade. Associar conscientemente à imaginação histórica a história dos meios de comunicação e sua reflexão filosófica poderá contribuir para que a ilusão produzida pela linguagem desenvolva suas potencialidades dentro do campo da comunicação.

Bruno Martins

(UFMG)

Elton Antunes

(UFMG)

Coletivo 02 - A instabilidade temporal do contexto: perspectivas em diálogo

Coletivo 03 - Performance e Memória em expressões audiovisuais

Juliana Gutmann

(UFBA)

Rafael José

(UFMG)

Jorge Cardoso

(UFBA)

Marialva Barbosa

(UFRJ)

RESUMO:

Refletir sobre o tempo e suas “ordens” significa, sobretudo, perceber como a Comunicação como lugar teórico se coloca diante do conceito de tempo. Conceito crucial pela história, definidor do próprio processo histórico, perceber o tempo como categoria teórica enseja um longo caminho reflexivo que começa exatamente pela definição de história acoplada a questão da temporalidade. “Ciência dos homens no tempo” já dizia Marc Bloch ao se referir a história.

Refletir sobre a questão da temporalidade, ou seja, da forma como vivemos na duração enseja uma discursão preliminar sobre o que podemos denominar curso do tempo no mundo contemporâneo, para num segundo momento observar como teoricamente a questão da temporalidade é tributária de duas tradições teóricas distintas. E, por último, procurar mostrar que a mídia de maneira genérica instaura apropriações particulares do tempo construindo o que denominamos temporalidade midiática.

Mesa 03 - Comunicação, Tempo e História: Interfaces

Mesa 03 - Meu Destino É Pecar: interseções e intersecções nas reconfigurações do feminino entre 1944 e 1984

RESUMO:

Aborda as representações da mulher a partir dos diferentes formatos industriais da história de Nelson Rodrigues (folhetim, livro, filme e minissérie).

Patricia D'Abreu

(UFRJ)

Thiago Ferreira

(UFBA)

Phellipy Jácome 

(UFMG)

Nuno Manna

(UFMG)

RESUMO:

A partir de uma interlocução com os estudos dos três pesquisadores sobre os aspectos temporais e históricos do jornalismo no Brasil, o trabalho propõe uma discussão sobre os processos de (re)afirmação da imprensa de referência no país tensionados pelas contradições inerentes a seus discursos e suas narrativas, e pela disputa com outros atores do campo midiático. Tal discussão tem como ponto de partida a observação do cenário recente da chamada "crise do jornalismo", que vem obrigando distintos agentes da instituição jornalística a revisar seus valores e suas fronteiras institucionais. Tomamos tal cenário como mobilizador da noção de contexto para o desenvolvimento da análise sobre os valores estruturantes de uma concepção de "jornalismo moderno" no Brasil e das relações de poder que ela implica.

Para tanto, o trabalho é desenvolvido por três movimentos analíticos. Em primeiro lugar, buscamos indícios dos processos de institucionalização do jornalismo na história da imprensa brasileira, particularmente em contextos nos quais outras "crises" são anunciadas ou que a renovação da imprensa nacional é buscada. Recuperamos, com isso, marcas de discursos de autolegitimação de jornais, sobretudo daqueles que se colocaram à frente dos processos da chamada modernização da imprensa em meados do século XX, como o Diário Carioca e o Jornal do Brasil. Em seguida, observamos como tais discursos são atualizados no contexto recente de "crise", a partir de discursos de autolegitimação de empresas jornalísticas em busca de renovação da hegemonia institucional: o material da reforma do jornal Folha de S. Paulo de 2010 e a carta de princípios editoriais do Grupo Globo de 2011. Por fim, analisamos as maneiras como novos atores no cenário midiático, tais como a Mídia Ninja e os Jornalistas Livres, vem traçando estratégias de legitimação de suas práticas buscando, ao mesmo tempo, um questionamento dos limites institucionais hegemônicos do jornalismo - e do conjunto de valores dos quais ele se vale - e da reivindicação de seu próprio valor enquanto instituições jornalísticas.

Ao longo das análises, além de apontar para as contradições temporais envolvidas nas dinâmicas de afirmação, sedimentação e renovação histórica do jornalismo, buscamos confrontar os discursos em questão com as narrativas produzidas pelos próprios meios de comunicação analisados. Nesse sentido, propomos uma análise contextual que se dá na interlocução entre os caracteres meta-históricos constitutivos da historicidade do jornalismo "em crise" (seus espaços de experiência e horizontes de expectativa) e das dinâmicas das narrativas jornalísticas como possibilidades de experiência humana e cultural do tempo (seus processos de prefiguração, configuração e refiguração).

Coletivo 06 - Narrativa e Temporalidade na imprensa brasileira:

A historicidade do jornalismo "em crise"

Coletivo 03 - Memória em coberturas telejornalísticas sobre a morte: a historicidade nas narrativas do Jornal Nacional

RESUMO:

A morte constantemente tem valor como notícia no telejornalismo. No Jornal Nacional, diversos casos sobre a finitude humana fazem parte da pauta cotidiana. Alguns casos, dependendo de suas especificidades, ganham mais espaço e recebem coberturas mais aprofundadas. Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre coberturas jornalísticas de morte em televisão e fazer um resgate histórico a partir de uma amostra de coberturas de morte realizadas pelo Jornal Nacional nos seus 47 anos de história. Vamos nos deter no desenvolvimento de um olhar sobre as relações de historicidade presentes nas narrativas de morte no JN, enfocando como as concepções sobre a finitude humana nas sociedades ocidentais atuais se evidenciam na constituição de tais narrativas. Para tanto, vamos discorrer sobre a cobertura do JN ao assassinato da adolescente de Santo André, Eloá Pimentel; à morte do astro Michael Jackson; e à tragédia da boate Kiss. A fim de concretizarmos o resgate histórico, partimos de uma amostra mais contemporânea em razão da acessibilidade aos dados. Com a realização do estudo, percebe-se que os casos de morte verificados são retratados de forma a permitir um espaço de mediação para expressar o choro diante do fim da vida. No decorrer do processo histórico, os costumes diante da finitude humana têm sido alterados e, na atualidade, nas sociedades ocidentais urbanas, a morte é considerada negada. Assim, com a interdição da morte do cotidiano das sociedades ocidentais urbanas, houve um deslocamento do local de observação do “espetáculo” da morte. O telejornalismo aparece como uma alternativa de espaço coletivo para contemplação da temática e das questões que a envolvem. Verifica-se, também, que há regularidades entre os casos estudados, como: uso de enquadramentos mais próximos; a apresentação da comoção social; demonstração das emoções dos parentes dos falecidos; caracterização positiva da imagem dos mortos, a fim de ressaltar a perspectiva do futuro destruído pela morte; e a presença da espetacularização.

Michele Negrini

(UFBA)

Coletivo 04 - O controle do corpo feminino no Encontro com Fátima Bernardes - subjetividade e narrativa

Jussara Maia

(UFBA)

Igor Sacramento

(Fiocruz - RJ)

Valéria Vilas Boas

(UFBA)

RESUMO:

Este artigo analisa como o programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo, constrói uma noção de feminino, articulada a um perfil hegemônico de feminilidade, estabelecendo tensões com valores que são disputados e atualizados em novas configurações. Organizado em torno de relatos de celebridades e anônimos, o programa é percebido como um dispositivo que opera através de saberes e discursos, para modelar, ordenar e controlar a subjetivação. O trabalho observa as estratégias da produção para enfatizar a importância e conferir um espaço social adequado à subjetividade, com a definição de um formato específico. Este esforço investigativo considera a historicidade dos processos comunicacionais, em articulação com as disputas de poder em torno do controle do corpo feminino, a partir da análise das relações entre a cultura contemporânea e a televisiva.

Thalyta Arrais

(UFPI)

Vinícius Ferreira

(UFRJ)

Ranielle Leal

(FAMECOS - PUC - RS)

RESUMO:

Conforme Ricoeur (2010) toda narrativa carrega em si as características de seu tempo. Nesse sentido, as ações que se manifestam através do jornalismo expõem uma temporalidade contextualizada em seu momento de construção. Entretanto, a imperiosa temporalização do presente na narrativa jornalística é muito mais um efeito de sentido que busca se apropriar de um dado real em uma dada presença, afirmando seu caráter testemunhal dos eventos contemporâneos; do que uma transposição em tempo real da temporalidade dada e contextualizada. Para além disso, reafirmamos com Ricoeur (2010, p.10-17) que a humanização do tempo só pode ocorrer através da interação que a narrativa provoca, ao que passo, nas palavras do autor “[...] a narrativa só se torna significativa na medida em que que desenha as características da experiência temporal”. Essa metáfora nos remete ainda às possibilidades postas pelas diversas temporalidades que extrapolam a tridimensionalidade do tempo: passado, presente e futuro; pois já em Agostinho, aponta Ricoeur, a essência do tempo é investigada, pois, “[...] o tempo não tem de ser, porque o futuro ainda não é, porque o passado já não é, e o presente não permanece”. Surgindo, já em Agostinho as possibilidades do passado como memória e experiência e do futuro como expectativa, que posteriormente, ganha projeção com Koselleck. É ainda a Ricoeur que recorremos para trabalhar os conceitos de ação narrada e identidade narrativa e suas possibilidades verificadas nas identidades idem ( mesmidade) e ipse (ipseidade), que nos serão úteis quando da análise dos objetos escolhidos para nossa pesquisa, tanto quanto a compreensão do Círculo Hermenêutico composto pela tríplice mímesis ( prefiguração, configuração e refiguração da ação narrada). Assim é que articulamos na presente mesa as possibilidades postas pelas narrativas jornalísticas, em três diferentes temporalidades com o fim de especular e relacionar as experiências verificadas nos presentes do passado, através dos espaços de memórias que estamos a revolver; com as contextualidades vivenciadas e representadas. Nesse contexto, portanto, trabalhamos inicialmente com as narrativas encontradas na Revista Litericultura veiculada no Piauí em 1912 e 1913; como também nos concentramos na narrativa de Rachel de Queiroz localizada em sua coluna na Revista O Cruzeiro ( entre 1946 e 1975) e denominada Última Página, assim como, nos dedicamos à narrativa do Lampião da Esquina, jornal voltado para o público homossexual que circulou no Brasil na década de 1970. Vale ressaltar que os três periódicos e suas narrativas que devem ser analisadas na presente investigação, compõem na verdade, os nossos objetos específicos de pesquisa em nossos lugares de origem.

Coletivo 05 - Narrativa e Temporalidade na imprensa brasileira

Ana Regina Rêgo 

(UFPI)

RESUMO:

O reconhecimento da natureza lacunar da narrativa histórica é ponto pacífico entre historiadores e pesquisadores que se dedicam ao campo da história e à tessitura de narrativas que objetivam trazer para visibilidade um passado escondido e/ou recolhido em vestígios e rastros, preservados em lugares de memórias e, portanto, aptos para um relacionamento dialético com a própria contextualidade e temporalidade, como também com as de quem os investiga.

A essência do histórico ou, a existência de ser histórico, nem sempre se converte em material historiográfico e, portanto, abraçar a procura pela historicidade latente nos fenômenos e objetos, é, reconhecer com Heidegger (2005) que, para que um “[...]objeto histórico se torne acessível não apenas deve se dar a história” mas deve possuir em si o ser histórico, como condição existencial”.

Em O Sal da Terra procuramos pela historicidade não de seu protagonista (o documentário é sobre a vida profissional do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado), mas pela historicidade que seu trabalho revela em cada momento representado na película. São historicidades perdidas em experiências esquecidas que se entrelaçam com a própria existência do fotógrafo e dos cineastas que realizam a obra cinematográfica, de certo modo, confundindo as identidades narrativas ali localizadas.

Salgado conta histórias não contadas pela historiografia. Salgado revela lacunas possíveis no discurso historiográfico dos povos retratados através da fotografia denúncia. Porém, o próprio trabalho do fotógrafo já é por si só, uma representação e, portanto, recheado de lacunas sobre as existências retratadas.

O documentário é rico em figuras de historicidade que em todos os seus momentos podem ser localizadas e confrontadas. A temporalidade surge assim, em confronto e se revela em diacronias e assincronias verificadas nas existências diversas, temporais e atemporais que ali se revelam, a saber: _o ocidente e oriente. O civilizado e o selvagem. O tecnológico e o atrasado. O mal e a ausência do bem civilizado. A natureza do homem e a natureza em si. A própria essência do ser em confronto com o trabalho do fotógrafo social. 

Por outro lado, o documentário é também memória, construída quando das vivências representadas e ali cristalizadas. É memória enquadrada pelo olhar do fotógrafo que como um observador ausente aos problemas, vivencia em contextos de co-presença as experiências de quem pretende dar visibilidade ou apresentar denúncias.

E, é nesse prisma que as possibilidades testemunhais verificadas no filme apresentam suas qualidades enquanto produto que revela historicidades distintas. Este filme guarda em tese, cinco momentos distintos em que podemos identificar o testemunho e que vão desde o trabalho do fotógrafo, a narrativa imagética dos personagens retratados, ao formato do documentário, passando pela fala do fotógrafo e chegando a intervenção dos cineastas.

Assim é que para revelar os indícios de historicidade presentes no documentário analisado adotamos como metodologia a pesquisa qualitativa a partir da aplicação do circulo hermenêutico de Ricoeur através do qual a narrativa cinematográfica do documentário que carrega em si um fundo de véritas, se complementa com a narrativa fotográfica ali retratada a partir das configurações realizadas pelo fotógrafo e que passam a possibilitar diversas refigurações das ações ali narradas imageticamente.

Mesa 03 - Historicidade, diacronias e assincronias em O Sal da Terra

Mesa 03 - Tempo do jornalismo e Tempo da história: matérias jornalísticas e produção do conhecimento científico

RESUMO:

Há algum tempo, os jornais impressos vêm sendo utilizados como uma fonte de pesquisa privilegiada pelos estudiosos das diferentes áreas do conhecimento. Um dos motivos que impulsionam os pesquisadores a buscar essas fontes é a riqueza do material, considerando que neles é possível visualizar um arsenal de informações e uma variedade de conteúdos sobre a realidade social, econômica, política, cultural etc. Mesmo que a realidade social representada pelo discurso jornalístico não seja uma mimese do acontecido, o jornal impresso é um veículo importante para a obtenção da informação atualizada pelos leitores e empregada como fonte de pesquisa para a reconstrução do passado numa investigação científica.

Na notícia são impressos “modos de dizer” que podem ganhar sentidos diferentes, dependendo do lugar onde é/foi produzido e por quem o produz. Logo, toda notícia é uma construção social. Entendida desta forma, mais do que tomar a notícia como um produto jornalístico pronto e acabado, faz-se necessário compreendê-la no contexto histórico-social e nas suas condições de produção. Tomando a notícia como objeto empírico, o analista do discurso, neste caso, o discurso jornalístico, se debruça sobre a tarefa de buscar na superfície do texto materializado nas páginas dos jornais as marcas, as pistas, os indícios deixados sobre os processos sociais de produção de sentidos (PINTO, 2002, p. 26). Pensar as matérias jornalísticas como construção é também levar em conta que as práticas jornalísticas são fundamentais no seu processo de produção, pois o discurso apresentado na matéria jornalística, antes de ser o retrato fiel do acontecido, é uma representação da realidade social que é fabricada, criada e delineada por um conjunto de enunciados que são permitidos de serem ditos, de acordo com os interesses da linha editorial de cada jornal e no atendimento dos critérios de noticiabilidade e credibilidade correspondentes às condições históricas e sociais em que foram produzidos.

Nilsângela Cardoso

(UFPI)

Coletivo 03 - Tecnicidades e identidade gay: o contexto da disputa no videoclipe Bicha Pague Meu Dinheiro

Carolina Santos Garcia de Araújo  |  Edinaldo Araújo Mota Júnior

Carolina Santos

(UFBA)

RESUMO:

A música da cantora barbadiana Rihanna, Bitch Better Have My Money, ganhou uma versão brasileira pela paródia videoclíptica , Bicha Pague meu Dinheiro, da drag queen maranhense Seketh Barbara. O videoclipe, com mais de 1,3 milhões de visualizações no Youtube, foi o primeiro de uma série de versões de canções pop americanas feitas pela atriz, aproximando-se de gêneros musicais brasileiros, como tecnobrega e tecnomelody. Diante deste objeto, propomos investigar as disputas que este produto audiovisual convoca em relação ao contexto cultural. Nossa proposta toma o videoclipe como um gênero midiático, e aciona, a partir deste conceito, matrizes históricas da música popular e as transformações do modo de fazer e do modo de ver estes produtos culturais, levando em conta relações entre tecnicidades e identidades, que aparecem para Jesus Martín-Barbero (2009) como mediações comunicativas em seu Mapa das Mutações, uma proposta teórico-metodológica que atualiza a ideia deste mesmo autor de Mapa das Mediações (2008).  A tecnicidade, é entendida por Barbero como o modo de fazer e de ser na nossa relação com os fenômenos culturais, e neste novo Mapa, é tensionada pelos fluxos e pelos tempos, numa relação paralela com as identidades. Deste modo, tensiona o nosso objeto a partir da relação entre o modo autoral e o escracho de se apropriar do videoclipe e as reivindicações sobre identidade, sobre os gêneros (musical e sexual). Do ponto de vista da música, consideramos o pop como sendo marcado pelas transformações do popular, que revelam “modos contemporâneos de habitar e desabitar o mundo” (JANOTTI, 2011). Pensando em gênero sexual, buscamos entender no contexto provocado pelo nosso objeto como um produto audiovisual específico aciona as experiências subalternas, seu contato com narrativas e memórias vividas, a maneira como acionam elementos identitários que constituem os telespectadores enquanto sujeitos.

Itania Gomes

(UFBA)

Carlos Alberto Carvalho

(UFMG)

Bruno Souza Leal

(UFMG)

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